Meus amigos, salvem-me!
Meus amigos, meus amigos,
corram para ver a minha última
hora de Tiradentes mártir,
minha delação executada,
meu manto repartido,
minha cara a tapa.
Meus amigos, meus amigos,
salvem-me,
enquanto a salvação ainda grassa!
Salvem meu sobrenome,
salvem a consoante da minha poesia,
salvem-me daquilo que me sobraçou
e me atirou às prisões sem justiça
e sem piedade...
Salvem-me, meus amigos,
que o galo canta,
e se o galo canta,
é porque a salvação foi condenada.
1 comment:
Bom dia Cecília...
Gosto de passear pelo seu blog, pois acho um charme os poemas..parabéns...
Tem um meme para você no meu blog, é de coração....bjs
Post a Comment